DESPERDÍCIO DE DINHEIRO PUBLICO: OBRAS SÃO ABANDONADAS PELO GOVERNO DE WELLINGTON DIAS
O repórter de um outro blog da cidade foi muito feliz em sua lembrança. Mão Santa (quando era governador), atendendo a um pedido do deputado Themístocles Filho, construiu e presenteou os esperantinenses com este Ginásio Poliesportivo. Quando ainda tínhamos um governo que olhava para Esperantina, o Ginásio era bem cuidado, servia de palco para grandes eventos esportivos e culturais.
Entretanto, desde que assumiu o Governo do Estado em 2003, o PT virou as costas para Esperantina e deixou que grande parte do nosso patrimônio fosse saqueado, roubado, destruído. O Ginásio hoje está só o pau da barraca. E o Hotel Rimo? Destruído. Nem o rastro dos baldrames se vê mais.
Agora temos um prefeito que foi eleito com a conversa de que era amigo do governador aqui e do Lula lá. E ai? Até quando iremos suportar a dor do abandono e a humilhação do descaso?
Mas ouso fazer aqui uma profecia. Aposto que muito em breve estarão aqui, os mesmos que nos viraram as costas, a vomitar na porta de nossas casas a promessa de um pacote de obras reestruturantes e futuristas. Afinal, a eleição está bem ai. Mais uma vez vão querer de nós um votinho aqui, outro ali e outro LÁ!
Quanta tristeza me causa olhar tudo isso. Em minha gestão os prédios públicos do ESTADO eram conservados com recursos municípios. Fiz isso depois de reiterados ofícios encaminhados aos seus órgãos estaduais gestores e obter nenhuma resposta para eles. Entendia, entretanto, que como prefeito não poderia, por uma questão de compromisso com a cidade, priva-la do acesso à espaços tão importantes por simples capricho ou discórdia política. Durante meus quatro anos de governo, por exemplo, foi a prefeitura que pagava as contas de água e energia do Ginásio Estadual Dídimo de Castro, por exemplo. Reformei por inúmeros vezes o prédio da Companhia Militar, abasteci por quatro anos veículos policiais, fornecia material de escritório para a delegacia e para a Penitenciária Estadual e patrocinava turmas de formandos de escolas do Estado. Outro ilustrativo refere-se ao campus da UESPI que, além de pagar as mensalidades do meu governo, para não perdê-lo, paguei os quatro anos de mensalidades que não foram pagas pelo prefeito anterior (José Ivaldo Franco) além de custear viagens acadêmicas, atividades universitárias e a formatura de várias turmas.
Carreguei o Governo do Estado nas costas por quatro anos. Hoje, ao contrário da situação que vivi, o atual prefeito ganhou o mandato do governador, tem a possibilidade de inverter os papeis e colocar o Estado para custear boa parte das políticas públicas do município e, inacreditavelmente, a cidade está definhando, minhas obras sendo destruidas, não há trabalho, saúde e educação em estado deplorável e um roubo generalizado à luz do dia. Esperantina precisa reagir. O que está em jogo não sou eu, minha vida, minha família. Quem está em xeque é a cidade, a população e futuro de toda a comunidade. Reaje Esperantina!!!
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