APRENDA COMO SE DESVIAR DE UMA LICITAÇÃO
O Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde, tranqüilizou: “não há motivo para pânico no Piauí por causa da gripe A”. O secretário de Saúde, deputado Assis Carvalho (PT), ocupou os meios de comunicação para garantir que a situação está sob controle.
Até o uso de máscaras para evitar a propagação do vírus H1N1 foi proibido pela Secretaria de Saúde. As escolas públicas que chegaram a suspender suas aulas por causa da Influenza se viram obrigadas a retomar suas atividades, para criar falsos alarmes.
Ontem, a Secretaria de Saúde informava que o Estado já registrou 148 casos da doença até agora.
Agora, o mesmo governo decreta situação de emergência no Estado justamente por conta da contaminação do vírus da Gripe A. A medida foi tomada há mais de uma semana, pelo governador Wellington Dias, por solicitação da própria Secretaria de Saúde.
Com isso, a Secretaria de Saúde pode, a partir de agora, comprar os remédios ou desenvolver as ações que bem entender, para combater o vírus da gripe, sem precisar fazer licitação.
Ora, se a situação está controlada, como garante o governo, para quê a decretação da situação de emergência? Há algo de estranho nisso. Se a situação estivesse mesmo sob controle, o governo não precisaria lançar mão do decreto da emergência, que só deve ser usado em casos excepcionais.
Com a situação da gripe A sob controle, o Governo teria tempo e condições para realizar todo o procedimento licitatório, na forma da lei, para comprar de remédios e contratar técnicos para o trabalho de enfrentamento da doença, bem como para comprar material e aparelhos mais sofisticados para os hospitais que atenderem à população.
Pelo decreto, o Piauí deverá ficar em situação de emergência por um prazo de 90 dias. O ofício do secretário de Saúde foi encaminhado ao governador no dia 24 e o decreto de situação de emergência foi assinado pelo governador no dia 30 de setembro e publicado no Diário Oficial no mesmo dia.
O que a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público pensam da situação?
Diario do povo
Até o uso de máscaras para evitar a propagação do vírus H1N1 foi proibido pela Secretaria de Saúde. As escolas públicas que chegaram a suspender suas aulas por causa da Influenza se viram obrigadas a retomar suas atividades, para criar falsos alarmes.
Ontem, a Secretaria de Saúde informava que o Estado já registrou 148 casos da doença até agora.
Agora, o mesmo governo decreta situação de emergência no Estado justamente por conta da contaminação do vírus da Gripe A. A medida foi tomada há mais de uma semana, pelo governador Wellington Dias, por solicitação da própria Secretaria de Saúde.
Com isso, a Secretaria de Saúde pode, a partir de agora, comprar os remédios ou desenvolver as ações que bem entender, para combater o vírus da gripe, sem precisar fazer licitação.
Ora, se a situação está controlada, como garante o governo, para quê a decretação da situação de emergência? Há algo de estranho nisso. Se a situação estivesse mesmo sob controle, o governo não precisaria lançar mão do decreto da emergência, que só deve ser usado em casos excepcionais.
Com a situação da gripe A sob controle, o Governo teria tempo e condições para realizar todo o procedimento licitatório, na forma da lei, para comprar de remédios e contratar técnicos para o trabalho de enfrentamento da doença, bem como para comprar material e aparelhos mais sofisticados para os hospitais que atenderem à população.
Pelo decreto, o Piauí deverá ficar em situação de emergência por um prazo de 90 dias. O ofício do secretário de Saúde foi encaminhado ao governador no dia 24 e o decreto de situação de emergência foi assinado pelo governador no dia 30 de setembro e publicado no Diário Oficial no mesmo dia.
O que a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público pensam da situação?
Diario do povo
Isso demonstra que o governador está mal intencionado. ele tá querendo é garantir recursos para a campanha de governo do próximo ano.
Alberto
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