FARRA

Mas não é só. Logo que assumiu a pasta negociou também com uma tal de "Liga das Vanguardas da Juventude" - LVJ - no sentido de que fizesse parte do Conselho do Fundeb para "dar mais transparência" à fiscalização desse órgão. De imediato, doou desse Fundo R$ 17.472,00 a essa "Liga", de forma totalmente irregular, porque não pode um conselheiro fiscalizar recursos que ele mesmo recebe. Hoje sabe-se que essa "organização estudantil" não passa de cabo eleitoral do próprio Antônio José e do vereador Décio Solano, como a mídia denunciou em 2008. As negociações mais escandalosas se referem ao Instituto Civitas, que, de 2003 até junho de 2009, recebeu cerca de R$ 15 milhões das verbas da educação. Para os professores pedagógicos 20 horas efetivos, no entanto, impôs como piso dois reais acima do salário mínimo. Um grande prepotente e cara de pau.
EXTINGUIU O ESTATUTO DO MAGISTÉRIO E ACABOU COM DIREITOS HISTÓRICOS DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO
Logo que assumiu a SEDUC, Antônio José Medeiros criou um Projeto para acabar com o Estatuto do Magistério e extinguir direitos históricos dos trabalhadores em educação da rede estadual do Piauí, sobretudo em relação à questão salarial. O documento foi assinado, evidentemente, por Wellington Dias, que teve total acordo com o secretário-ditador. Hoje, como consequência de tal política, a rede estadual do nosso estado é a que paga o terceiro pior salário do Brasil, segundo o próprio MEC. Veja o que foi surrupiado:
1. Gratificação de Regência à base de 40% sobre o salário-base dos professores. Hoje essa gratificação está praticamente congelada e mal chega a 20% do piso salarial dos docentes.
2. Adicional por Tempo de Serviço. chegava até a 36% do valor do piso dos trabalhadores em educação. Hoje não existe mais.
3. Progressão. Incidia sobre o valor do salário-base. Acabou.
4. Redução da jornada de trabalho de acordo com o tempo de serviço. Acabou. Hoje um professor chega ao final da carreira com a mesma jornada de um iniciante, algo condenável até pelo Ministério da Saúde, OMS, OIT e UNESCO. Tal brutalidade só existe na rede estadual do Piauí.
5. Licença-Prêmio por assuidade. Acabou.
TERRORISMO CONTRA OS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO
Fonte: Blog dever de classe
Postar um comentário