Relatório afirma que tragédia de Algodões poderia ser evitada
Um ano depois da tragédia da barragem Algodões I, o CREA-PI apresentou um relatório técnico sobre a situação da barragem. Segundo o presidente do Conselho, José Borges Araújo, a obra não foi registrada no CREA/PI e, portanto, estaria irregular, ou considerada clandestina. O relatório é que vai subsidiar o inquérito policial que apurar as responsabilidades da enxurrada quer vitimou 9 pessoas e 2 mil pessoas. A cópia do relatório foi encaminhada para o Ministério Público Federal, Estadual, Polícia Federal, Secretaria de Infraestrutura, Instituto de Desenvolvimento do Piauí (IDEPI), Conselho Federal de Agronomia, e Governo do Estado. O presidente do IDEPI, Norbelino Lira de Carvalho, disse que houve excesso de confiança e que a tragédia poderia ter sido evitada.
Segundo o relatório apresentado pela comissão do CREA-PI que vistoriou a barragem, constatou que o projeto da barragem apresentava falhas, desde o inicio, o projeto de revisão do sangradouro não foi implementado na totalidade, a instabilidade na encosta da ombreira direito, local do rompimento da barragem, já tinha sido constatada desde março de 97, houve ausência do poder publico nas atividades de gerenciamento, manutenção e conservação da obra.
A comissão, presidida pelo engenheiro coronel Jesus da Silva Boavista, diante da inexistência de uma transparente definição do elenco que participaram das atividades técnicas, já que não foram individualizadas as responsabilidades e reiteradas a negligencia e imprudência cometida contra a barragem em Cocal.
Segundo o presidente do CREA/PI, os problemas foram identificados ainda em 97. O presidente do IDEPI, Norbelino Lira de Carvalho, afirmou que foram encaminhadas solicitações de recursos para manutenção das barragens ao Ministério da Integração Nacional, mas não houve atendimento. "Não tinha um órgão que gerenciasse as barragens. A barragem foi embora por pura falta de manutenção", assinalou Norbelino Lira.
"O projeto da barragem nunca foi registrado aqui. Não aparece no cadastro. Ele deveria ter sido registrado obrigatoriamente. O registro serve para apontar responsabilidades. Então, do ponto de vista técnico é uma obra irregular, clandestina", informou José Borges Araújo. "Trabalho investigatório só tem hora para começar", completou o presidente para justificar a demora na preparação do relatório.
"Houve problema na fundação da barragem. Houve deficiência no estudo geológico", comentou o engenheiro Jesus Boavista.
Fonte: Diariodopovo
Segundo o relatório apresentado pela comissão do CREA-PI que vistoriou a barragem, constatou que o projeto da barragem apresentava falhas, desde o inicio, o projeto de revisão do sangradouro não foi implementado na totalidade, a instabilidade na encosta da ombreira direito, local do rompimento da barragem, já tinha sido constatada desde março de 97, houve ausência do poder publico nas atividades de gerenciamento, manutenção e conservação da obra.
A comissão, presidida pelo engenheiro coronel Jesus da Silva Boavista, diante da inexistência de uma transparente definição do elenco que participaram das atividades técnicas, já que não foram individualizadas as responsabilidades e reiteradas a negligencia e imprudência cometida contra a barragem em Cocal.
Segundo o presidente do CREA/PI, os problemas foram identificados ainda em 97. O presidente do IDEPI, Norbelino Lira de Carvalho, afirmou que foram encaminhadas solicitações de recursos para manutenção das barragens ao Ministério da Integração Nacional, mas não houve atendimento. "Não tinha um órgão que gerenciasse as barragens. A barragem foi embora por pura falta de manutenção", assinalou Norbelino Lira.
"O projeto da barragem nunca foi registrado aqui. Não aparece no cadastro. Ele deveria ter sido registrado obrigatoriamente. O registro serve para apontar responsabilidades. Então, do ponto de vista técnico é uma obra irregular, clandestina", informou José Borges Araújo. "Trabalho investigatório só tem hora para começar", completou o presidente para justificar a demora na preparação do relatório.
"Houve problema na fundação da barragem. Houve deficiência no estudo geológico", comentou o engenheiro Jesus Boavista.
Fonte: Diariodopovo
Postar um comentário