MÁFIA NO SUS. “HOMEM RETIROU ÚTERO”
Sistema único de saúde paga por procedimento que não são feitos.
Um relatório do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) apontou irregularidades, como histerectomia realizada em homem, quando só poderia ser feita em mulher. Ainda foram denunciados a existência de um faturamento de R$ 145 mil em procedimentos feito em pacientes que não existem, são fantasmas.
O Conselho Estadual de Saúde denunciou que a Secretaria Estadual de Saúde deve atuar para evitar a malversação do dinheiro público. As determinações do Denasus devem ser cumpridas.
O SUS só é universalizado na capital, mas as histórias denunciadas são do interior, onde são de competência da Secretaria Estadual de Saúde.
A histerectomia é uma cirurgia para a raspagem ou retirada do útero, evidentemente que é um procedimento que só pode ser feito em mulheres.
O Conselho Estadual de Saúde denunciou irregularidades em relatório de serviços pagos pelo SUS. O relatório do Departamento Nacional de Auditoria do SUS constatou as fraudes. O conselheiro Inácio Schuck informou que o procedimento de histerectomia em homem foi encontrado no relatório. "É uma cirurgia que serve para a retirada do útero que só pode acontecer com uma mulher e não em um homem", frisou.
O fato aconteceu no município de São Raimundo Nonato, a 513 quilômetros ao Sul de Teresina, onde o SUS pagou a histerectomia de um homem. Para o conselheiro Inácio Shuck isso é um escândalo que deve ser apurado a fundo os recursos para este tipo de pagamento suspensos.
O relatório do Denasus aponta mais irregularidades, mas não foi dado acesso à imprensa. Foram constatados que foram pagos R$ 145 mil em procedimentos realizados em pacientes fantasmas. "O Conselho está chamando a atenção dos gestores estadual e municipais para que cumpram as determinações do Denasus, no sentido de evitar o mal uso do dinheiro público as fraudes", declarou o conselheiro.
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