JUSTIÇA manda presidente do PT tirar nota do seu Twitter
Pela primeira vez na história da Justiça Eleitoral do País um político teve que retirar nota de sua página no Twitter, site de relacionamentos que traz publicações em até 140 caracteres e é a nova febre do momento na Internet em todo o mundo.
E foi no Piauí. O presidente do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores, Fábio Novo, foi obrigado a retirar de sua página no Twitter (@fabio_novo) um post onde dizia que tinha conhecimento de uma pesquisa "de consumo interno" onde o pré-candidato a governador Silvio Mendes (PSDB) sofrera uma queda e o concorrente, pré-candidato a reeleição Wilson Martins (PSB) estava crescendo.
A nota dizia: "Silvio Mendes ataca Wilson Martins. É sintomático. Pesquisa de consumo interno indica queda de Silvio e subida de Wilson. 7:00 PM May 19th via web". O processo foi movido pela assessoria jurídica do PSDB. O processo já foi recebido pelo juiz auxiliar da propaganda do TRE, Sandro Helano Soares Santiago. Na opinião do PSDB, essa divulgação incompleta da pesquisa pode prejudicar o eleitor. “Esse tipo de divulgação é uma tentativa de burlar a necessidade de registrar pesquisa, além de influenciar a decisão dos eleitores”, declarou a advogada da sigla, Geórgia Nunes.
O juiz auxiliar da propaganda do TRE, Sandro Helano Soares Santiago determinou a retirada da nota e o conteúdo de forma imediata. Fábio Novo obedeceu e retirou do seu Twitter o citado post. Ele foi procurado pela reportagem do 180graus mas não atendeu seu telefone celular. A mesma ação do PSDB impetrou contra a deputada estadual Lilian Martins (PSB), que declarou, em entrevista ao Maior Portal do Piauí, em 19 de maio passado, que PSB produziu pesquisas que indicavam um crescimento do pré-candidato a governador, Wilson Martins, ao tempo em que o ex-prefeito de Teresina e pré-candidato do PSDB, Sílvio Mendes, tinha caído. No material, Lílian Martins rebatia as acusações de oposicionistas que declararam que o marido da parlamentar estaria a distribuir cargos públicos em troca de apoio e disse que não poderia citar os números porque a pesquisa tinha sido protocolada. A pedido da Justiça Eleitoral, os advogados pediram ao portal que a matéria fosse retirada.
180graus
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